domingo, 16 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

 AS FOTOS DAS 24 HORAS 2010


sábado, 24 de abril de 2010

Projeto da Extensão Satc promove aulas de handebol para cadeirantes

Para o esporte não há limites. É nele que vemos os melhores exemplos de força de vontade e superação. E quando esta superação ultrapassa a barreira física, é fácil compreender que tudo na vida é possível, basta querer.
A partir do projeto "Handebol para Cadeirantes", desenvolvido pela Extensão Satc, associados da Judecri (Associação dos Deficientes Físicos de Criciúma) foram convidados a praticar handebol em cadeira de rodas na própria Satc. A Judecri atua há 26 anos em Criciúma, oferecendo cursos, promovendo reuniões e lutando principalmente por melhores condições de acessibilidade. As aulas acontecem todas as segundas-feiras à noite, sob as orientações dos professores Martinho Mrotskoski e Jairo Bressan. Conforme Martinho, esta prática é mais comum no basquete, por isso a Satc investiu no diferencial do handebol. "Nos espelhamos em um projeto similar de uma ONG de Itajaí. Como o handebol da Satc é muito forte, nada mais natural investirmos nesta modalidade para um público que necessita de oportunidades." A idéia dos treinadores é inserir o time (que pode ter até sete integrantes) em competições como o Itajaí Handebol Cup e o Campeonato Catarinense de Handebol para Cadeirantes.
A animação toma conta das aulas. Durante os treinos os alunos aprendem sobre domínio de bola, mecânica do arremesso, regras e finalizam com jogo recreativo. Muitos dos participantes já praticam algum tipo de esporte, como jogo de bocha, tênis de mesa e arremesso de dardo. Rosemeri da Silva Ribeiro tem paralisia infantil na perna direita desde um ano de idade. Mas a deficiência nunca a impediu de levar uma vida normal. Casou, teve filhos, trabalha e ainda é atleta da Judecri. "Somos discriminados na família e na sociedade. Muitas vezes, quando nos reunimos com outros deficientes, percebemos que o nosso problema não é nada. As pessoas têm que evoluir muito em relação ao preconceito e iniciativas como esta da Satc ajudam neste sentido e valorizam a inclusão".
Jean Carlo de Oliveira Padilha reforça a opinião de Rosemeri. "Estas aulas são ótimas porque conseguem tirar o pessoal de casa, promovem a integração com diversas pessoas". Com 34 anos, paralítico desde os 6 meses, adora basquete e tênis de mesa. Agora quer se tornar fera também no handebol. "A maior dificuldade é movimentar a cadeira com uma mão e segurar a bola com a outra. Mas em pouco tempo estarei craque." Com certeza estes são os verdadeiros campeões.

cadeirantes do handebol miram Olimpíada